por Prof. João Paulo Pereira, embaixador Zen People
Quem já não sentiu a adrenalina subir ao sangue no trânsito frenético das nossas metrópoles? Todos já vivemos sensações de medo e raiva mescladas com pensamentos nada saudáveis e impulsos pouco sociáveis. Por exemplo, tomando um susto de uma freada ou cortada, se estressando com um atraso frente a um congestionamento ou, ainda, sendo alvo de palavras não muito amáveis. Nessas situações, experimente aplicar um princípio simples e eficiente da tradição yogi.
Os mestres de outrora observaram a íntima ligação entre respiração e estados psicossomáticos. Em momentos de ansiedade, respiramos rápida e superficialmente. Já quando sentimos alegria e felicidade, respiramos natural, profunda e lentamente. Eles notaram que, se as emoções influem tão poderosamente no padrão respiratório, o contrário também poderia ser feito. Pode-se utilizar o controle do alento para manipular seus estados de humor.
Voltemos à nossa rotina. Ao viver a tensão de tais experiências, proponho aplicarmos o adhama pránáyáma, a respiração diafragmática. A técnica é muito simples: inspire projetando o abdômen para fora, contando 6 segundos. Expire retraindo o abdômen, também em 6 segundos (aumente ou diminua a contagem, conforme sua capacidade pulmonar). Faça-o sempre pelas narinas, e de forma lenta, profunda, silenciosa e consciente. Treine isso em qualquer lugar arejado. Assim, utilizamos mais da metade da capacidade pulmonar, oxigenando o cérebro e promovendo, ao mesmo tempo, vitalidade física e aquietamento emocional. Aplique, então, este pránáyáma naqueles momentos críticos. Como um bom yogin, preste atenção à serenidade emocional conquistada com essa experiência, e faça uma viagem "zen stress"!
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