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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Satsang com Marco Schultz no Rio de Janeiro

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Domingo, dia 4 de julho, às 18h.
Colégio Andrews
Humaitá, Rio de Janeiro/RJ




terça-feira, 22 de junho de 2010

Eleita Embaixadora Zen People em São Paulo: Mel Vieira

A Zen People acaba de eleger, através dos votos dos praticantes paulistas, sua mais nova representante na cidade de São Paulo: Mel Vieira. Leia agora uma entrevista com nossa embaixadora publicada pela revista Prana Yoga Journal.

Mel Viera fala sobre sua experiência com o Yoga e capoeira

por Prana Yoga Journal

De um começo inusitado, Mel Vieira conta sobre como se tornou professora de Iyengar Yoga e de sua forte ligação com a capoeira.

Eyoga - Como o Yoga surgiu na sua vida?

Mel Vieira - Foi de maneira espontânea. E 98, eu era babá do Matheus, o filho do meu primeiro professor de Yoga, Sandro Bosco. Um dia, ele me convidou para fazer uma aula de Yoga experimental. Na época, eu não tinha condições de pagar as aulas, mas, como vivia na casa de um professor de Yoga, com muitos livros, vídeos e materiais afins, comecei a estudar sozinha e praticar espontaneamente. Percebendo isso, o Sandro me convidou para fazer aulas com ele. Desde esse dia, eu nunca mais parei de praticar Yoga e segui intensamente o seu caminho.

Eyoga - Há quanto tempo você pratica e por que decidiu ser professora de Iyengar Yoga?

Mel Vieira - Já pratico Yoga há dez anos. Quando o Matheus, filho do Sandro, completou quatro anos, eu já praticava há algum tempo e dava aulas a amigos em casa. E o meu amor pelo guruji (BKS Iyengar) se confirmou quando li o primeiro livro sobre Yoga, dele mesmo, "A luz da Ioga", e, desde então, não segui outras linhas de prática. A partir daí, decidi dar aulas e além da vocação natural, decidi fazer disso minha profissão. Eu era dançarina de ritmos afro-brasileiros e deixei de lado essas atividades para me dedicar exclusivamente à prática de Yoga e à capoeira.

Eyoga - Conte um pouco sobre sua formação e cursos que já fez e da sua escola, quanto tempo abriu, etc.

Mel Vieira - Minha formação começou, como disse antes, no Yoga Dham, com o Sandro Bosco, meu primeiro professor. Além disso, ele é um grande amigo e, muitas vezes, conselheiro. Lá, eu pude praticar e me tornar professora. Quando a Associação Brasileira de Iyengar yoga foi fundada, venho acompanhado cursos com a professora María-Jesús Lorrio Castro e Faeq Biria, discípulo direto do guruji. Além disso, tive oportunidade de praticar com o professor Kálidas, no Surya.

Quando fui aprovada no último exame de Certificação da Associação Brasileira no nível Intermediário Júnior I, decidi concretizar um projeto antigo, abrir as portas de um estúdio de prática de Iyengar Yoga. Quando eu fiz aula, pela primeira vez, com Maria de Jesus, num determinado momento, ela me pediu que respondesse, de pronto, o nome de uma árvore brasileira. Foi assim que nasceu o Jacarandá Yoga. Naquela brincadeira, ela repetia durante toda a aula: "Jacarandá!", para estimular os alunos. Portanto, ela é a madrinha do Jacarandá. Então, eu escolhi o nome, também, por se tratar de uma árvore nativa brasileira muito comum em vários lugares do país, mas especialmente, na Bahia, estado onde nasci. Gosto da metáfora da árvore, porque eu acho que a escola tem um longo e positivo caminho pela frente...

Eyoga - Você ainda pratica capoeira? Como é possível aliar o Yoga com a capoeira?

Mel Vieira - Sim. Eu vejo a Yoga e a Capoeira como uma coisa só. Essa é a minha visão pessoal, íntima, mas não vejo diferença entre ambas. É claro que o método do gurujipossui um rigor na postura, alinhamento etc. que a capoeira deixa de explorar para aprofundar outras percepções. Mas ambas se complementam muito bem...

Eyoga - Quando e por que você decidiu unir as duas atividades?

Mel Vieira - Eu não decidi, simplesmente aconteceu, porque a capoeira é o Brasil e faz parte de sua história... (No ano passado, inclusive, a capoeira foi considerara patrimônio cultural brasileiro) E, pessoalmente, como praticante amadora, sinto que é parte da minha própria história e essência, como mulher, como indivíduo, enfim. Estou ao lado dela sempre, praticando ou não. É uma relação de amor. Assim como a Yoga é importantíssima na Índia para o seu povo, vejo a mesma relação com a capoeira aqui no Brasil. Como Yogini, penso que a prática da Yoga está presente no meu cotidiano, em todas as esferas da minha vida.

Eyoga - Da capoeira, como os exercícios propostos por essa prática, podem ser agregados no Yoga?

Mel Vieira - A capoeira desperta o equilíbrio, a presença, a energia interior em seus praticantes. Possui uma vibração muito positiva. Além disso, percebo que a capoeira tem a capacidade de estimular nos seus praticantes uma harmonia natural entre o movimento externo e interno do corpo, simultaneamente, algo que a Yoga utiliza muito.

Eyoga - Quais são as principais semelhanças e diferenças entre as duas?

Mel Vieira - Além do que eu disse antes, vejo que a capoeira tem uma relação interessante com a ancestralidade. A identidade do capoeirista, no momento do jogo, na roda da capoeira, se une a de todos os capoeiristas que jogam ou já jogaram antes numa roda de capoeira. Penso também que o mestre tem um papel muito importante nos dois universos, da capoeira e da Yoga, como uma espécie de guardião desse patrimônio. Há também o papel da espiritualidade, no sentido da união entre corpo e espírito, porque, inclusive, a palavra Yoga é união, com o universo, enfim, unir. E a capoeira é isso também... O que eu sinto da minha experiência com essas duas artes é a união, pura e simples. Há uma frase do Iyengar que ele diz "...se você tiver fé e se entregar totalmente, deus cuidará de você..." Isso resume muita coisa, pois é a entrega e a devoção com aquilo que você acredita que lhe trará felicidade. Então as duas artes têm muito em comum.

Eyoga - Além das aulas de Iyengar Yoga, você ainda dá aulas para crianças? Fale um pouco sobre sua rotina. Você pratica todos os dias? O que gosta mais na prática?

Mel Vieira - Eu cuidava de crianças na época em que fazia a formação para me tornar professora de Yoga e todo o meu estudo se voltou para essa experiência e, sempre pude empregar isso. Meu sonho é aplicar esse projeto de Yoga para crianças no espaço Jacarandá e levar também esses projetos para comunidades carentes na periferia que muitas vezes não têm acesso a uma atividade tão rica e interessante como a Yoga. Hoje, aqui no Jacarandá, além das aulas de Iyengar Yoga, eu pratico todos os dias, participo de grupo de estudos e, religiosamente, todas às quintas-feiras, compareço na roda de capoeira angola do grupo em que eu faço parte.

Eyoga - Quem são seus mestres e livros que são sua inspiração? Por quê?

Mel Vieira - É muito difícil falar em mestres. Tenho vários mestres. Minha avó, por exemplo, me ensinou muito, à do sua maneira, lá na zona rural de Bom Jesus da Lapa, onde nasci. Foi a minha primeira mestra. Tenho um carinho e respeito muito grandes por Maria de Jesus, pois ela é uma grande incentivadora para que eu continue no caminho da Yoga. Eu devo muito também ao meu primeiro professor, Sandro Bosco. Devo muito a ele. Plínio, meu mestre de capoeira e padrinho de batismo é uma grande referência, por suas atitudes e carinho. Ao longo desses anos, tem sido um grande mestre em minha vida. Os meus livros de cabeceira são todos do mestre Iyengar e Yoga e Saúde para a mulher de Patrícia Walden, Jogo da Consciência de Swami Muktananda e Capoeira, Bahia de Frederico José de Abreu.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dica para Dia dos Namorados: Camiseta Japamala


Já à venda no site Zen People!


Fotografia: Carolina Ferraz e Thyago Gelbert

Sábado Zen: 19 de junho com Iyengar Yoga, Renascimento e Kirtan

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Ayurveda é amor

Por Dra. Maria Stela de Simone

Ser convidada para escrever sobre o amor, ou melhor, sobre o amor no contexto do Ayurveda, foi uma alegria. Teve aquele gostinho bom de ganhar um presente tão desejado, adorado antes mesmo de ser aberto!! Passada a euforia, com o coração sossegado, fui pensar sobre o assunto... e foi assim que apareceram dezenas de caminhos possíveis. Afinal, que tipo de amor poderia ser meu norte??
Ao pensar no tema “amor, a maioria das pessoas deve imaginar o relacionamento entre duas pessoas ou entre uma pessoa e seu animal de estimação... Para os mais delicados de alma, talvez venha a imagem de um amor sutil e espiritual, como o amor por um Mestre ou o amor à Deus, e por aí vai. Sim, o amor é multifacetado, colorido, cheio de nuances e, sobretudo, dinâmico. Varia de pessoa pra pessoa e não importa opção sexual, qualidade, quantidade ou profundidade, ele é sempre legítimo.
Legal, mas como fica o amor nestes tempos inglórios em que vivemos? Amor implica em vínculo, que não consegue se firmar diante da fragilidade cada vez maior dos laços humanos. O resultado é a geração de uma massa de pessoas descartáveis e inseguras, desejosas de aprovação e reconhecimento.
O milenar sistema de saúde indiano, o Ayurveda, quem diria, é a bola da vez em pleno século XXI. Sua contemporaneidade é tamanha que encontra eco aonde quer que vá. E, nessa onda do amor, ele se antecipa às relações sociais para vir harmonizado com algo verdadeiramente importante: o amor-próprio, aspecto singular e insubstituível de cada pessoa que passa pelo autoconhecimento e auto-aceitação. A sabedoria indiana é formada por uma trama de fios de diferentes qualidades filosóficas; um deles é o Yoga, que enriquece essa trama com nuances de ahimsa, traduzida como não-violência. Muitas pessoas podem entender ahimsa como um conceito aplicável, digamos, da pele para fora, ou seja, o eixo que motiva a não-violência está colocado lá fora. Desenvolver o amor-próprio implica em trazer esse referencial para dentro de nós e aplicar, internamente, a não-violência, e é aí que o Ayurveda se mostra mais versátil e tem muito a ensinar.
Através do diagnóstico físico e mental da constituição pessoal e de nossa condição neste momento, baseado nos doshas, a medicina indiana ensina o que é preciso saber sobre nós mesmos, expondo talentos e desafios individuais sem mistérios. Depois disso, aponta os melhores caminhos a seguir, não necessariamente fáceis, mas que contribuirão para que encontremos o bem-estar, a saúde e a felicidade de simplesmente ser quem podemos ser.
O primeiro passo para amar alguém, então, é apaixonar-se pelo seu próprio eu. Não por um eu fraudado, apenas apropriado para ser amado, mas pelo seu verdadeiro eu. Para facilitar, o Ayurveda desenvolve um minucioso manual, totalmente personalizado, para você se instalar confortável e amorosamente dentro de si mesmo e apreciar a beleza do outro sem querer aprisioná-la...
Considere, construa, ilumine e dignifique sua individualidade porque a sua existência modifica o mundo e as pessoas de alguma forma. Um conselho? Seja generoso quando as coisas ficarem difíceis, senão você se perde. Generosidade é o outro nome do amor. Para finalizar, um pensamento com a marca do grande escritor Rubem Alves "Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”.

www.medicinaindiana.com.br

Partner Yoga

O Partner Yoga, o yoga em dupla, tem como principais objetivos a busca pela solidariedade, cooperação, confiança e respeito ao próximo. Não é somente uma prática para aprimoramento das posturas ou mesmo desenvolvimento do corpo físico. É uma troca, uma forma de se conectar com o outro através desta prática milenar. A dupla pratica as posturas, as respirações, o relaxamento e a meditação em parceria, reforçando os laços de confiança e reconhecimento entre os dois praticantes.

Muito difundido nos EUA, a prática ganha cada vez mais adeptos também no Brasil. A modalidade tem se mostrado eficiente para a melhoria das relações interpessoais, ajudando a harmonizar a relação das pessoas com o mundo e as outras pessoas.
Além de desenvolver a força e a flexibilidade como na prática individual, a maioria das posturas utilizadas no Partner Yoga desafia o equilíbrio entre os dois praticantes: um precisa da coperação do outro para se estabelecer a postura. Desta forma é criado um elo entre os parceiros no qual ambos tornam-se mais conscientes de que a harmonia depende dos estados equilibrados dos dois.

A prática estimula a confiança e a conexão com o próximo e estas qualidades devem ser levadas para todas as relações, tanto em cima do tapetinho quanto fora dele, no relacionamento com a família, com amigos, no trabalho.
É uma oportunidade de troca nos níveis físico, energético e emocional, principalmente quando praticamos com alguém que amamos. Casais experimentam um alívio nas tensões cotidianas, melhora na comunicação, aprofundamento do relacionamento, maior compreensão e carinho, além de aumentar a consciência sensorial e corporal. O toque, a intimidade e a confiança no parceiro afetivo são elementos importantes para a liberação de tensões e busca de harmonia, saúde e qualidade de vida.

É também uma chance de iniciar o poderoso processo de reconhecimento de nossa condição de seres interdependentes, interligados e integrados. Podendo vir a ser efetivamente uma excelente alternativa como terapia para relacionamentos deteriorados.

O Partner Yoga revela que as verdadeiras parcerias são aquelas em que ambas as partes se beneficiam e se fortalecem. É esta a relação com o outro que devemos cultivar, ela nos ajuda a ser verdadeiros tanto com nosso meio externo como com nosso meio interno.

"Yoga à dois é vivenciar a união. Umas das palavras da língua portuguesa que melhor define Yoga é união. O companheirismo é representado pela união shiva-shakti que desperta a energia criativa e liberta o praticante. Tal união pode ser facilmente encontrada na essência do verdadeiro amor. Desta forma praticar Partner Yoga é desenvolver esta união estimulando a criatividade. É também descobrir novas formas de se conectar ao cosmo pelo carinho e respeito com o parceiro. É desvendar o autoconhecimento em parceria, vivenciar o amor em seu estado mais puro."
-Felipe Bretas, instrutor de yoga


Fotografias: Caroline Figueiredo e Felipe Bretas


Anáhata, o chakra do coração

por João Paulo Pereira, Embaixador Zen People no Rio de Janeiro

A palavra chakra popularizou-se bastante em nossa cultura ocidental. Pouco se sabe, entretanto, sobre as características, simbolismos e funções desse conceito tão complexo. O termo sânscrito chakra significa, entre outras coisas, roda ou disco. Por exemplo, a roda de uma carruagem, ou ainda a arma do deus Vishnu, o sudarshana chakra, cuja forma é um disco com 108 pontas. Conceito de origem na tradição tântrica, chakra é um vórtice ou centro de energia sutil em nosso corpo energético (pránamayakosha), e são formados com o cruzamento de dois ou mais meridianos de energia (nádí).

No Yoga e no Tantra, são trabalhados os shat chakra, os seis principais centros situados ao longo da coluna vertebral. Além disso, há o sahásrara chakra, no topo da cabeça, conhecido como o chakra das mil pétalas. Por sua complexidade e importância, chega a nem ser considerado um chakra por alguns autores.

De baixo para cima, o quarto chakra na coluna é denominado coronário, por ter sua correspondência no corpo físico com o plexo cardíaco. Seu nome sânscrito é anáhata, termo que se traduz como "aquilo que não foi batido", em referência aos sons anáhata, sons para cuja produção nada foi "batido".

A importância deste chakra, associado ao elemento ar (váyu), está em sua estrita relação com nosso veículo emocional. Ele está ligado aos sentimentos de amor, compaixão, caridade e tolerância. Suas doze pétalas representam seus doze vrittis, ou flutuações mentais correspondentes: luxúria, fraude, indecisão, arrependimento, esperança, ansiedade, desejo, imparcialidade, arrogância, incompetência, faculdade discriminativa, desafio.

Uma importante válvula energética (Vishnu granthi) se encontra nele. Apenas o primeiro e o sexto chakra possuem-na também. Elas assumem um importante papel no processo de ascensão da energia da kundaliní, objetivo do Yoga e do Tantra. Ao mesmo tempo que dificultam o processo, como um dispositivo de segurança, impedem que ela, uma vez despertada, desca a um nível inferior ao seu próprio.

No shat chakra nirupana, escritura tântrica que disserta sobre os seis chakras, há uma alusão interessante. O anáhata é tido como uma kalpa-taru, uma das árvores celestiais do paraíso de Indra (espécie de Zeus na mitologia hindu). Neste simbolismo, a kalpa-taru confere aquilo que lhe é pedido, e ainda mais: confere moksha, a libertação do ciclo de nascimento e morte. Isso suscita uma reflexão oportuna: é exatamente no chakra que rege nossas emoções, regido pelo amor, onde encontramos aquela força que vai fazer acontecer. Em nossa tradição cristã, poderíamos dizer que lá reside a "fé que remove montanhas".

Várias práticas yogis desenvolvem o aháhata chakra. Um bom tipo de ásana para estimulá-lo é a retroflexão (extensão) da região dorsal da coluna. Por exemplo, bhujangásana, dhanurásana, ushtrásana, chakrásana, entre outros. A repetição do seu bíja mantra ou som semente, a sílaba YAM, pode ser associada à mentalização da cor verde esmeralda, em sua região (a vocalização deve ser aprendida pessoalmente com um professor ou mestre competente). Práticas devocionais como kirtan (cânticos) e pújá (oferenda) também atuam no anáhata. Na tão importante prática de Yoga "fora-do-seu-tapetinho", ele será fortalecido com a observância de santosha, que significa o contentamento, ou o cultivo de um coração tranquilo e feliz em todas as situações.

http://blog.joaopaulopereira.com/


Vitamina da Lua

A vitamina que trabalha o lado feminino em cada um de nós

Por Conceição Trucom

Esta receita é preparada basicamente com somente a semente de linhaça pré-hidratada e suco fresco de limão. Enquanto a semente de girassol tem sincronicidade com a energia solar, a semente de linhaça tem sincronicidade com a energia da Lua. Assim, enquanto o girassol nos facilita com as qualidades do masculino (ação, externo, dia, quente), a linhaça nos facilita com as qualidades do feminino (ir para dentro, refletir, silêncio, acolher).

A Linhaça juntamente com o limão, uma dupla com sabor e ação fortemente adstringente, (leia detergente) dissolvem nossas gorduras em excesso e todas as nossas diferenças: conosco e com o universo que nos cerca. Sabedoria sabe?

Assim, esta vitamina trabalha muito bem as seguintes dificuldades:

- Problemas com o feminino de cada um de nós, homens e mulheres. Nas mulheres irá trabalhar útero, ovários e toda a sua capacidade de gestar, amamentar, magnetizar e acolher. Nos homens irá trabalhar seu sistema cardiovascular, por extensão sua genitália e capacidade de doar e sentir prazer com o feminino (interno-consigo e externo-com os outros);

- Como um dos principais fenômenos da função adstringente é dissolver diferenças, esta vitamina ajuda na transformação de problemas de relacionamentos pessoais e interpessoais. Favorece a socialização.

- Ainda pelo mesmo motivo, esta vitamina trata problemas de pele em geral, que é a fronteira entre nós e o mundo. Temos depoimentos de pessoas que conseguiram bons e ótimos resultados no tratamento de psoríase, rosáceas, acnes, ressecamento (pele, unhas e cabelos) e alergias.

O ideal é tomar a vitamina pela manhã, em jejum.

Receita: para duas colheres de sopa da semente de linhaça inteira, crua, fresca, colocar dez colheres de sopa de água. Pode ser água de coco. Após, deixar pelo menos quatro horas de molho. O ideal deixar de molho à noite toda para usar pela manhã a linhaça hidratada. Pela manhã, na hora do consumo, colocar no liquidificador um copo de água filtrada, ou a água de coco, e um suco fresco de um limão, espremido na hora. Bate tudo: a linhaça hidratada, o copo de água e o suco do limão. O ideal é bater bastante até abrir a semente e formar um leite. Aguardar de 20 a 30 minutos para fazer a refeição matinal.

Lembrando que pode ser adicionada 1 xícara (chá) de fruta doce (picada), da estação, como maçã (também adstringente), mamão formosa, manga, banana, fruta de conde, etc. Com a adição da fruta a vitamina terá sabor doce e deverá ser consumida imediatamente após seu preparo.

A Vitamina da Lua é um excelente remédio, uma terapia, para quem tem problemas cardiovasculares e para mulheres que têm tensão pré-menstrual, a TPM, mulheres na menopausa ou com menstruações irregulares. Aos poucos regula as desarmonias com a essência feminina do organismo.

Conceição Trucom é química, cientista e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, o bem-estar e qualidade de vida.

www.docelimao.com.br

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dia 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente

Momento ideal para repensarmos a relação do nosso meio interno com o nosso meio externo.

Ilustração: Alex Grey

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dica para Dia dos Namorados: Love Potion - Om de Parfum

Love Potion é composto por óleos essenciais puros, 100% naturais, de sândalo, ylang ylang e jasmim.

Pode ser usado diretamente sobre a pele como óleo para hidratar ou mesmo como perfume.

Seu perfume tem alta durabilidade em contato com a pele.

Também pode ser usado em difusores de essência para perfumar ambientes.

Formulado para desbloquear o chakra do coração (anahata chakra), do amor pleno e divino.

Conteúdo do frasco: 20ml.

Todo valor arrecadado com o Love Potion será revertido em fraldas para o Berçário Meninos de Luz, da Comunidade Cantagalo (em Copacabana, Rio de Janeiro/RJ).

Já à venda no site Zen People.

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